sábado, 27 de fevereiro de 2010

Crepúsculo dos ídolos


Crepúsculo dos Ídolos Os Hiperbóreos de um Tempo Uma voz e um som. A banda é composta por cinco estrelas. Cada qual uma ponta da constelação pentagonal denominada Crepúsculo dos Ídolos. Juntos formamos um pentagrama de evocações. Donde brotam flores para a humanidade. Separados somos cinco estudantes preocupados com questões existenciais: dois historiadores, um psicólogo, um filósofo e um artista. Nos encontramos separadamente e em tempos diversos, mas formamos a banda em 2004. A idéia da banda já existia antes. O primeiro demo foi composto antes desta formação. Mas considero que somente em 2004 realmente formamos uma banda. Significarei Crepúsculo dos Ídolos. Crepúsculo: a ultima hora do dia; é sempre um anunciar, lembra fim e ocaso, ao mesmo tempo começo e esperança; é vermelho e negro, é vitalidade e amor, é morte e ódio; é o momento em que se vira a ampulheta; lembra mudança, inconstância, eternidade. Ídolos: adoração, lembra um poder extraterreno; o absoluto sem mudanças, verdade; o demasiado estimar, aqui não precisamos enumerar os objetos estimados, é simplesmente o demasiado apego, é amar demais o outro, o fora; são quaisquer divindades, quaisquer ideologias, quaisquer dogmas; Firmamos nossos pés, as cabeças sempre foram erguidas, empunhamos nossas espadas. Estamos prontos! Estamos prontos. Crepúsculo dos Ídolos. Uma voz e um som. Podemos dar duas características essenciais ao Metal Negro: ser contra o cristianismo, ideologicamente, e, a sonoridade deve ser pesada, que gera sentimentos, como o poder, a “obscuridade”, o terror, o sombrio, mas, relevantemente, a luta, a força e o poder. Som de mil trovões ressoando na imensidão, só assustam aqueles que podem se assustar, os fracos e medrosos; os que possuem maiores números de coisas a temerem. Soam trovões, do negro tempestuoso da alma, trazendo fúria para nossos corações guerreiros. Traga em suas vozes guturais o proclamar de um reino, o proclamar de um amanhã. Traga terror, traga fogo, traga guerra, não gostamos de deitar em jardins – a não ser para revigorar as forças para novas guerras. Não queremos a paz. Quem hoje em dia quer a paz? O fraco, o caído, o desamparado que quer amparo, quer muletas, quer o paraíso, quer um salvador. Soam trovões, dos céus negros e tempestuosos de Al Araaf. Empunhamos as espadas, jubilosos proscênios. Se confunda com nossos acordes. Somos negros, nosso som é negro, nossa voz é negra. Som negro. Grito da alma. O que importa na sonoridade é o sentimento. No Metal Negro ele é Negro. Muitos ouvidos ouvem nossos sons. E sabemos que cada ouvido é diferente do outro. Não nos preocupamos em agradar. Procuramos com a arte musical expressar e suscitar sentimentos. Acreditamos que a musica é uma rica expressão das situações da alma. Com nossa musica procuramos evocar sentimentos já enumerados aqui, e manifestá-los perfeitamente. Erra os que nos chamam de Satanistas. Não possuímos ídolos. La vey é cristão ressentido. Aproveitando-se das idéias de Crowley escreveu seu livro confuso. Confundem-se Homem, Deus e Satã, em uma inversão barata do cristianismo: “9. Satan tem sido o melhor amigo que a igreja já teve, pois ele cuidou dos seus negócios todos esses anos!” (Bíblia Satânica). Bíblia? Satânica? Ah! Aqui exala aquele velho cheiro, mais adocicado no entanto. Mas o velho cheiro. Morte aos servos! Por detrás do “não servir” estão os agrilhoes mais encantadores, por que são os agrilhoes camuflados pela inversão. Morte, morte aos servos!! Erra os que nos chamam de thelemitas? Aqui não há certo e errado, como podem errar? Thelema = v.. amor = homem = deus. AUMGN!


http://www.myspace.com/crepusculodosidolos

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